Marina Masterchef Confeitaria: Entenda toda a Polêmica da Participante

A temporada de 2025 do MasterChef Brasil Confeitaria mal estreou e já entregou o que o público mais gosta: altíssimo nível técnico, emoção e, claro, muita polêmica. Nenhum nome causou tanto burburinho nas redes sociais e nos bastidores quanto o de Marina Queiroz Tonete. Apresentada como uma das competidoras mais experientes, com um currículo de peso, sua jornada foi marcada por uma montanha-russa de acontecimentos. Ela foi de uma das favoritas iniciais a protagonista de acusações de favoritismo, conflitos com jurados e colegas, e um debate acalorado sobre a pressão do programa. Para nós, do Receita Sem Fim, que amamos destrinchar o universo da gastronomia, essa história é um prato cheio.

Quem é Marina Queiroz, a Experiente Chef?

Para entender a controvérsia, primeiro é preciso entender quem é Marina MasterChef Confeitaria. Aos 51 anos, a chef pâtissier e artista plástica de Botucatu (SP) não era uma amadora. Longe disso. Ela entrou na competição com um dos currículos mais robustos da temporada: nada menos que 27 anos de experiência dedicados à culinária e, principalmente, à docência. Esse histórico, por si só, já colocava um holofote sobre ela.

O ponto mais notável de sua trajetória era sua ligação com a prestigiada escola de gastronomia Le Cordon Bleu. Marina atuou como diretora acadêmica da instituição, um cargo de imenso respeito no meio. Com essa bagagem, as expectativas para seu desempenho eram estratosféricas. O público e os próprios jurados, Erick Jacquin, Diego Lozano e Helena Rizzo, esperavam uma performance de mestra, com técnica impecável e criatividade sem limites. E talvez tenha sido exatamente esse o ponto de partida para a grande polêmica que definiria sua participação.

O Início da Polêmica: Acusações de Favoritismo

Não demorou muito para que a narrativa de “experiência” desse lugar a outra: a de “favoritismo”. A polêmica Marina MasterChef Confeitaria explodiu nas redes sociais quando o público começou a questionar sua permanência no programa. A principal acusação era de que ela estaria sendo “protegida” ou recebendo um tratamento diferenciado dos jurados, o famoso “passar pano”.

A suspeita era alimentada por dois fatores principais. O primeiro era a sua óbvia conexão com a Le Cordon Bleu, uma das parceiras e patrocinadoras do programa. Espectadores começaram a teorizar que a produção estaria “segurando” Marina na competição para não se indispor com a instituição. O segundo fator foram suas entregas. Em diversos episódios, suas sobremesas foram duramente criticadas, como uma que foi pejorativamente chamada de “massinha de biscuit” nas redes sociais. Mesmo com resultados considerados inferiores, ela foi salva, enquanto outros competidores queridos pelo público, como Natan Montenegro, foram eliminados.

O ápice dessa desconfiança foi a própria entrevista de Natan após sua eliminação, em meados de outubro. Ele declarou abertamente que Marina MasterChef Confeitaria não deveria ter subido ao mezanino, que ela “não entrega” o nível esperado desde o início e que costumava culpar os outros por seus erros. Foi a faísca que faltava para incendiar o debate online sobre a lisura da competição.

Conflitos na Cozinha: O “Climão” com Helena Rizzo e Colegas

Além das acusações externas, o comportamento de Marina MasterChef Confeitaria dentro da cozinha também gerou atritos. Sua postura, descrita por alguns colegas e pelo público como “arrogante” e resistente a críticas, especialmente vindas de chefs mais jovens, tornou-se um enredo central. Ela parecia não aceitar bem os feedbacks negativos, o que contrastava com sua posição de professora.

O momento mais tenso da temporada foi, sem dúvida, o “climão” direto com a chef Helena Rizzo. Em um episódio de prova em equipe, Marina discordou publicamente da avaliação da jurada. Após Helena declarar a equipe adversária vencedora, Marina disparou: “Não acho justo um bolo todo rachado ganhar porque ‘achei gostoso’. Me poupe”. A resposta de Helena foi imediata e cortante: “Você não acha, Marina? Bem, a gente achou”. O embate viralizou e solidificou a imagem de Marina como uma participante difícil de lidar.

Esse não foi um caso isolado. Em outra prova em trio, uma “treta” (briga) entre ela, John Lee e Léo sobre a condução dos trabalhos também dominou as discussões. Fica a pergunta: era a atitude de uma profissional experiente e segura ou dificuldade em lidar com a pressão e hierarquia de um reality show?

A Resposta do Le Cordon Bleu e a Eliminação

A controvérsia sobre o suposto favoritismo de Marina MasterChef Confeitaria atingiu um nível tão alto que a própria Le Cordon Bleu se viu obrigada a intervir. Em um movimento raro, a escola soltou um comunicado oficial para a imprensa por volta do dia 23 de outubro. Na nota, a instituição esclarecia que Marina Queiroz Tonete não fazia parte do seu quadro de colaboradores desde 2023.

Mais importante, o comunicado afirmava que sua atuação na escola esteve ligada às áreas acadêmica e de serviços estudantis, e não como docente, e que a escola “não possui qualquer participação ou responsabilidade sobre o processo seletivo, a produção ou a condução do programa”. Embora o comunicado tentasse apaziguar a situação, para muitos soou como uma forma de se distanciar da polêmica participante.

Poucos dias depois, no episódio do dia 28 de outubro, a jornada de Marina MasterChef Confeitaria chegou ao fim. Em uma prova de eliminação que exigia três tipos de mignardises, sua inspiração no “beijinho” não agradou aos jurados. Sua eliminação foi, como esperado, intensamente comemorada nas redes sociais. Em seu post de despedida, Marina revelou ter enfrentado problemas de saúde durante o programa e que havia “chegado no limite”, saindo de paz e mais forte.

Conclusão

A trajetória de Marina Queiroz no MasterChef Confeitaria 2025 foi, sem dúvida, uma das mais memoráveis, mas talvez não pelos motivos que ela esperava. Ela entrou com o peso de um currículo exemplar e saiu como a personagem mais controversa da temporada. Sua participação levanta um debate fascinante que nós, do Receita Sem Fim, adoramos: até que ponto a experiência de uma vida inteira protege um profissional da pressão extrema de um reality show? O caso de Marina prova que, sob os holofotes e contra o relógio, o que conta não é apenas o que você sabe, mas o que você consegue entregar.